A Terra está passando por um período de transição para um modelo melhor, mas essa ‘passagem’ não está sendo fácil e a ausência de esperança vem levando muitos a desistirem da vida.
Por isso, é importante conhecer realidades que nos deixem a convicção de que o mundo não vai se acabar e que, apesar de quaisquer situações ruins, “há luz no final do túnel”.
Quanto mais vamos avançando no tempo, mais tênue vai se nos apresentando a esperança de que o mundo se torne melhor, já que tudo só parece piorar.
Por uma análise mais profunda, no entanto, embasada na Ciência Plena, em conhecimentos atuais e na Razão, podemos constatar que há um Toque de Esperança a nos mostrar uma luz no final do túnel.
MAS…
Para podermos avistar essa luz precisamos, antes de tudo, passar a ver Deus, o universo e a Vida, por um novo olhar e não mais por aquele do ser humano primitivo que ainda perdura nos meios cristãos: o do velhinho sentado em um trono, em algum lugar no Espaço, cercado de anjos, arcanjos e dos salvos, criador de tudo e a tudo comandando, atendendo os pedidos de milhões e milhões de pessoas na Terra e mandando uns para o Céu e outros para o Inferno, depois de morrerem.
Por uma percepção mais compatível com a evolução atual da humanidade, já podemos pensá-Lo como uma espécie de “Mente Cósmica”, inimaginável em sua grandeza e inalcançável por qualquer instrumento ou mesmo pelos mais avançados cálculos matemáticos, criador e mantenedor do TODO e da Vida.
Podemos também pressupor que essa “Mente” se componha de dois Princípios, o masculino e o feminino, ambos se completando e simbolizados nas figuras de Pai e Mãe, mas como unidade, Pai-Mãe.
Exemplo: sabe-se que nosso cérebro é formado por dois lados ou hemisférios. O esquerdo comanda o lado direito do corpo e o direito comanda o lado esquerdo. E mesmo com essa troca de lados entre a cabeça e o corpo, continua formada a unidade.
Sabe-se, também, que o pensamento racional é atribuído ao hemisfério esquerdo do cérebro, ao passo que o direito é responsável pelo sentimento, e o trabalho mental nessa dualidade ocorre de forma conjugada, não isolada.
São duas faces ou aspectos distintos, trabalhando juntos numa atividade coordenada e realizada por ambos. Diríamos que é a unidade formada pela dualidade.
Assim, por essa visão transcendental, a Mente Cósmica, ou Deus, seria: Pai-Inteligência e Poder inimagináveis, formulador das Leis, organizador e Criador do Todo, e seu outro Princípio ou aspecto, a Mãe, com sua Sensibilidade, Sabedoria, Amor etc., também em inimagináveis expressões.
E teríamos ainda o Filho, o Cosmo, conduzindo como herança os “genes espirituais” dos “Pais” e sendo a manifestação de tudo que há, com tudo que o Cosmo contém e em todos os seus aspectos, inclusive nós mesmos.
Assim, por esse novo olhar sobre Deus, tudo passa a ficar diferente. É aquela sensação de pertencimento, uma conscientização que nos retira da posição de pedintes, tornando-nos partícipes e agentes, colocando-nos em nossa verdadeira posição de agentes da Vida e donos de nós mesmos, de nossas escolhas; construtores do nosso presente e futuro, e com todas as possibilidades de viver, aprender, crescer e ser feliz, no rumo da plenitude.
É uma nova Luz a iluminar nosso interior, deixando-nos conscientes de que somos parte do Todo, irmãos de todos, de tudo o que vive e do que apenas é.