LUZ NO FIM DO TÚNEL
Por que o Cristianismo não tornou melhor o mundo cristão?
Há dois motivos principais e fundamentais:
01 – Jesus, ao atualizar o Antigo Testamento da Bíblia, resumiu toda a Lei e os profetas em um único mandamento: o Amor. Séculos mais tarde, o Império Romano ao formular, ou formatar, o Cristianismo, através dos Concílios, excluiu a figura da Mãe, o Amor de Mãe, atributo feminino da Divindade, tornando-a triplamente masculina: o Pai, o Filho e o Espírito Santo e, devido a esse “desequilíbrio” no projeto evolutivo, pela falta desse Amor, não logrou conduzir o mundo cristão, de forma a torná-lo melhor.
02 – O segundo motivo foi a Igreja ter mudado a doutrina da Reencarnação para o dogma da Ressurreição.
A uma pergunta feita ao Copilot – IA do Windows, a resposta foi a seguinte:
“O Concílio de Constantinopla, realizado em 553 d.C., suprimiu a doutrina da reencarnação em favor do dogma da ressurreição. Essa mudança foi influenciada por razões políticas e pessoais. A imperatriz Teodora, esposa do imperador Justiniano, temia reencarnar como uma escrava negra e ordenou que a doutrina fosse revisada. Assim, o Concílio adotou a versão oficial da Igreja baseada em conceitos helenistas de “Céu” e “Inferno”, excluindo a reencarnação.
A decisão contrariou os ensinamentos do teólogo Orígenes, que reconhecia a existência da alma antes do nascimento e sua dependência de ações passadas. Portanto, a reencarnação foi escamoteada e suprimida pela Igreja Católica nesse Concílio.”
Relembrando:
Pelo primeiro motivo – Uma religião, quando não prioriza o Amor como sendo a prática mais importante na vivência dos fiéis, não conduz seus seguidores no sentido de se tornarem pessoas melhores.
Ser fraterno, pacífico, humilde, justo, perdoar sempre e amar o próximo como a si mesmo, conforme Jesus ensinou, é muito difícil.
Isso nos remete ao ‘segundo motivo’, a Reencarnação, pois quando acreditamos que vamos para o Paraíso depois da morte se, pelo menos, nos arrependermos de nossos pecados, sejam quais forem, e recebermos os devidos sacramentos etc. na hora final… não é necessário nos ocuparmos com algo tão difícil como a vivência do Amor.
Quando, porém, acreditamos na Reencarnação e na Lei de Causa e Efeito, sabendo que teremos de responder por nossos atos, nem que seja em futuras encarnações, isso muda tudo. Esse, sim, é um conhecimento que nos induz a nos esforçarmos em ser pessoas melhores. Além disso, tal entendimento nos pacifica com relação a Deus, por sabermos que nossos sofrimentos e lutas atuais não representam qualquer ação divina contra nós, mas resultam da nossa própria vivência em desacordo com as Leis Cósmicas.
É importante, no entanto, observar que, à época da criação da Igreja Católica, sob o poderio de Roma, não havia condições para se dar continuidade a uma Fé imaterial, como a dos seguidores de Jesus, principalmente, por ser calcada na vivência do Amor, algo difícil de se pensar naqueles tempos e que, mesmo assim, com essas distorções foi ela, mais tarde com o Protestantismo, quem trouxe o Evangelho de Jesus até nossos dias, sustentando a Fé que, mesmo sendo “cega”, ampara a criatura nas horas difíceis e revigora sua alma nas alegrias a que ela conduz.
E… AGORA?
É possível mudar esse quadro?
Lembrando o que foi dito no início, sobre tornar a divindade masculina, o próprio Papa Francisco, em um evento recente com seus assessores, disse:
“Um dos grandes pecados que cometemos foi “masculinizar” a Igreja. Essa é uma tarefa que peço a vocês, por favor: desmasculinizem a Igreja.”
Jesus, em Mateus 22:37-40, ao apresentar o Amor como único mandamento, fê-lo em duas partes, remetendo à ideia de que a Divindade se constitui de dois Aspectos ou Princípios: o Masculino e o Feminino.
Vejamos:
Primeira parte: Ama a Deus sobre todas as coisas – o Pai.
Segunda parte: Ama o próximo como a ti mesmo – a Mãe, o Amor de Mãe.
Essa ideia de “Deus – Pai e Mãe” é absolutamente coerente com o bom senso e a razão.
Assim, quando a vivência do Amor for o principal objetivo das religiões, ou simplesmente dos seres humanos, a Terra se tornará um mundo bom para todos, mas, para isso acontecer, essa carga de pessoas más será expurgada da Terra (após a morte delas), junto com os espíritos perversos e inimigos da Luz, que vêm exercendo forte domínio sobre a humanidade. Eles serão exilados em algum mundo primitivo, onde irão renascer como filhos daquelas criaturas do tipo “homens das cavernas”, como oportunidade de um recomeço que lhes permita, no decorrer dos milênios, irem se reconstruindo e novamente poderem escolher melhor os seus caminhos.
São as leis divinas conduzindo a evolução dos seres, educando-os e não os atirando ao Inferno, como tantos acreditam.
E DEUS?
A ideia vigente sobre Deus, no mundo cristão, é a de um Velho sentado eternamente em seu trono no Céu, cercado de anjos, arcanjos e dos salvos, a receber os louvores e as bajulações de sua Corte e as dos humanos – destes últimos também as suas petições -; enviando uns para o Céu e outros para o Inferno, após a morte etc.
Essa imagem era adequada para o entendimento daquela gente primitiva dos milênios passados, mas ainda continua viva nas mentes de milhões de pessoas.
Isso ocorre porque, apesar de tudo, é ela que vem sustentando a Fé, em seu formato cego, de quem fecha os olhos e a mente para não questionar e, como resultado disso, perder a Fé.
O avanço das ciências e dos conhecimentos atuais, entretanto, já nos permite um outro olhar sobre Deus, podendo pensá-Lo, mesmo de forma precária, como sendo uma espécie de Mente Cósmica, inimaginável em sua grandeza e inalcançável por qualquer instrumento, ou mesmo, pelos mais avançados cálculos matemáticos; que essa “Mente” se compõe de dois Princípios ou Aspectos, o masculino e o feminino, ambos se completando e simbolizados nas figuras de Pai e Mãe, mas como unidade.
O Pai – Inteligência e Poder inimagináveis, formulador das Leis, organizador e Criador do Todo -, junto com sua contraparte, a Mãe, com sua Sensibilidade, Sabedoria, Amor etc., também em inimagináveis expressões.
E temos ainda o Filho, o Cosmo, conduzindo como herança os ‘genes espirituais’ dos ‘Pais’ e sendo a manifestação de tudo o que há, com tudo o que o Cosmo contém e em todos os seus aspectos, inclusive nós mesmos.
Observe como essa forma de vermos Deus, como Pai e Mãe, faz nos sentirmos verdadeiramente como filhos em crescimento, em evolução. É uma maravilhosa sensação de pertencimento, de partícipes da vida, como filhos de Pai e de Mãe, não apenas pedintes. Isso faz toda a diferença.
JESUS NÃO É DEUS
Ele é um Espírito de elevadíssima condição, acima do nosso entendimento, que se acredita ser o Governador espiritual da Terra. Ele sempre se referiu a Deus como Pai, dizendo também “Meu Pai e vosso Pai”.
Seria crível acreditar que a Mente Cósmica iria encarnar neste planetazinho, um grãozinho de poeira cósmica, para ajudar a evolução de uma população tão atrasada quanto a da Terra?
Obs.: Tudo sobre esse e outros temas importantes para esta época, se encontra nos livros ‘A BÍBLIA sob nova Luz’ e ‘UM NOVO OLHAR sobre Deus e nós’. No formato e-book, o download é gratuito, em https://umtoquedeesperanca.com
CIÊNCIA TRANSCENDENTAL
Desde meados do século XIX, cientistas, pesquisadores e demais estudiosos vêm se dedicando à Ciência Transcendental, essa que ultrapassa as barreiras da matéria e dos cinco sentidos, buscando conhecimentos relacionados à Vida:
1 – Várias universidades e instituições científicas, utilizando-se de tecnologias de ponta, conseguem detectar e confirmar a continuação da Vida depois da morte, mostrando como a Consciência, no momento da morte, vai saindo do corpo e se afasta, não retornando etc.
2 – Os estudos sobre as EQMs – Experiências de Quase Morte e das viagens fora do corpo demostram que, além do corpo físico, temos outro extrafísico, no qual nossa Consciência ou Espírito, se afasta quando dormimos e em outras situações, permanecendo ligado ao mesmo pelo que chamam de “cordão prateado”. Esse cordão só se rompe com a morte do corpo.
3 – Na Inglaterra, The Scole Experiment: Scientific Evidence for Life After Death, iniciado em 1994, é considerado como a mais importante investigação científica de evidências de vida após a morte.
Esse Experimento durou 5 anos, com 500 sessões, num total de 1000 horas, e foi realizado por um grupo de cientistas, pesquisadores e técnicos altamente qualificados, além de inúmeras outras pessoas. Eles eram não-religiosos e não-sectários.
O Experimento de Scole, com seus resultados, foi publicado no Reino Unido em 1999, gerando grande discussão na mídia nacional e local.
4 – Na Europa, EUA e Brasil, desde 1959, a TCI (Transcomunicação Instrumental) vem sendo pesquisada e praticada com excelentes resultados. Trata-se de comunicações de espíritos através de meios eletrônicos.
Essas pesquisas têm despertado a atenção de vários meios científicos e grande parte dos que as realizam em condições laboratoriais são das áreas da Física, Engenharia Eletrônica e especialistas em Processamento de Sinais, com suporte da Matemática.
A pesquisadora brasileira, Sonia Rinaldi, autora de vários livros, foi quem traçou no Brasil o primeiro projeto de cunho científico que busca comprovar a realidade da sobrevivência após a morte física, tendo como base a TCI.
Segundo ela, “Somente mediante o endosso da Ciência é que o Espírito poderá deixar os domínios da Religião e entrar no que é da Natureza, sem misticismo ou fantasia”.
5 – E há ainda, as inúmeras pesquisas que foram e continuam a ser desenvolvidas, desde meados do século XX, sobre Reencarnação, como:
a) as da equipe do Dr. Ian Stevenson (1918 – 2007), diretor do Departamento de Psiquiatria e Neurologia da Escola de Medicina da Universidade de Virgínia (EUA), estudando e analisando sob os mais diversos ângulos, os milhares de casos que iam sendo encontrados. Isso, no decorrer de mais de 40 anos, com vários livros publicados, comprovando de forma incontestável, a realidade da Reencarnação;
b) do professor Dr. Hemendra Nath Banerjee (1929 – 1985), diretor do Departamento de Parapsicologia da Universidade de Rajasthan, na Índia. No livro ‘Vida Pretérita e Futura’, ele relata seus 25 anos de pesquisas na área da Reencarnação e descreve seus achados em mais de 1.100 casos estudados, não apenas na Índia, mas em diversos países. É categórico em afirmar que “os casos descritos nesse livro não se baseiam no ouvir dizer, nem em histórias de jornais; baseiam-se em pesquisas que fez através de rigorosos métodos científicos”;
c) de muitos outros pesquisadores que têm encontrado centenas de situações que confirmam a Reencarnação, inclusive no Brasil, como é o caso do Dr. Hernani Guimarães Andrade, do Instituto Brasileiro de Pesquisas Psicobiofísicas (IBPP), com diversas publicações nessa área etc.
Essas e muitas outras pesquisas, como as relacionadas a médiuns, a comunicações mediúnicas etc., além de diversos outros temas, constam do livro ‘O Que Acontece Depois da Vida’.
Esse e outros livros estão disponíveis para download gratuito.
(Embasado no livro “UM NOVO OLHAR sobre Deus e nós”, disponível, gratuitamente, neste site, na página LIVROS)