Luz no final do túnel

Por que o Cristianismo não tornou melhor o mundo cristão?

Há dois motivos principais e essenciais.

01 – Jesus, ao atualizar o Antigo Testamento da Bíblia, resumiu toda a Lei e os profetas em um único mandamento: o Amor. Séculos mais tarde, o Império Romano, ao institucionalizar o Cristianismo e estabelecer a doutrina da Igreja Católica por meio dos Concílios, excluiu a figura da Mãe, o Amor materno, atributo feminino da Divindade, tornando-a triplamente masculina: o Pai, o Filho e o Espírito Santo”, e devido a esse “desequilíbrio” no projeto evolutivo, pela falta desse Amor – único mandamento de Jesus -, não logrou conduzir o mundo cristão, de forma a torná-lo melhor.

Obs.: O próprio Papa Francisco, em um evento recente com seus assessores, disse:

“Um dos grandes pecados que cometemos foi “masculinizar” a Igreja. Essa é uma tarefa que peço a vocês, por favor: desmasculinizem a Igreja.”

Essa afirmação está em:  https://www.instagram.com/reel/C0Sdlaegl_5/?igshid=MTc4MmM1YmI2Ng%3D%3D  

02 – O segundo motivo foi o fato de a Igreja ter mudado a doutrina da reencarnação para o dogma da ressurreição.

A uma pergunta feita ao Copilot – IA do Windows, a resposta foi a seguinte:

“O Concílio de Constantinopla, realizado em 553 d.C., suprimiu a doutrina da reencarnação em favor do dogma da ressurreição. Essa mudança foi influenciada por razões políticas e pessoais. A imperatriz Teodora, esposa do imperador Justiniano, temia reencarnar como uma escrava negra e ordenou que a doutrina fosse revisada. Assim, o Concílio adotou a versão oficial da Igreja baseada em conceitos helenistas de “Céu” e “Inferno”, excluindo a reencarnação.

A decisão contrariou os ensinamentos do teólogo Orígenes, que reconhecia a existência da alma antes do nascimento e sua dependência de ações passadas. Portanto, a reencarnação foi escamoteada e suprimida pela Igreja Católica nesse Concílio.”

Relembrando:

Pelo primeiro motivo – Uma religião, quando não prioriza o Amor como sendo a prática mais importante na vivência dos fiéis, não conduz seus seguidores no sentido de se tornarem pessoas melhores.

Ser fraterno, pacífico, humilde, justo, perdoar sempre e amar o próximo conforme Jesus ensinou, é muito difícil.

Isso nos remete ao ‘segundo motivo’, a Reencarnação, pois quando acreditamos que vamos para o Paraíso depois da morte se, pelo menos, nos arrependermos de nossos pecados, sejam quais forem, e recebermos os devidos sacramentos etc. na hora final… não achamos necessário nos ocuparmos com algo tão difícil como a vivência do Amor.

Quando, porém, acreditamos na Reencarnação e na Lei de Causa e Efeito, sabendo que teremos de responder por nossos atos, nem que seja em futuras encarnações, isso muda tudo, porque esse é um conhecimento que nos induz e motiva a um maior esforço para nos tornarmos pessoas melhores. Além disso, tal entendimento nos pacifica com relação a Deus, por sabermos que nossos sofrimentos e lutas atuais não representam qualquer ação divina contra nós, mas resultam da nossa própria vivência em desacordo com as Leis Cósmicas.

É importante, no entanto, observar que, à época da criação da Igreja Católica, sob o poderio de Roma, não havia condições para se dar continuidade a uma Fé imaterial, como a dos seguidores de Jesus, principalmente, por ser calcada na vivência do Amor, algo difícil de se pensar naqueles tempos. Mas, mesmo assim com essas distorções foi ela, mais tarde com o Protestantismo, que trouxe o Evangelho de Jesus até nossos dias, sustentando a Fé que, mesmo sendo “cega”, ampara a criatura nas horas difíceis e revigora sua alma nas alegrias a que ela conduz.

Outro aspecto perturbador que os caminhos do Cristianismo apresentam é que seus seguidores, que não mais aceitam uma fé cega por não encontrarem respostas racionais a seus questionamentos em torno da Fé, acabam abandonando a religião, ou ainda, tornando-se ateus.

Na Espanha, por exemplo,em 2019, 43% da população não se reconhecia em nenhuma religião, definindo-se como ateus, não crentes ou agnósticos.

É possível modificar essa situação?

Sim. Quando a Ciência Transcendental romper as barreiras do negacionismo e da formidável perseguição que lhe é movida do alto dos púlpitos, e quando se associar à sua contraparte, a Ciência Materialista, tornando-se Plena, será possível aos cristãos, mesmo permanecendo em suas Igrejas, mas iluminados e guiados pelos novos conhecimentos, fazerem um maior esforço para se tornarem pessoas melhores. Igualmente os ateus, os não religiosos etc. também poderão encontrar respostas racionais, sensatas e cientificamente comprováveis a seus questionamentos.

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